Olá, boa tarde. Nesta semana, o canal Curta! exibe o documentário "Pesticidas: O Pesadelo Brasileiro", que investiga a exportação e o uso indiscriminado de agentes químicos na produção rural, na quinta-feira, 22, às 22h. Agradecemos a publicação e estamos às ordens para outras informações. O filme foca em dois eixos: os grandes exportadores de agrotóxicos e o uso indiscriminado pelo agronegócio brasileiro (Crédito: Divulgação/Curta!)
O documentário "Pesticidas: O Pesadelo Brasileiro", exibido no Curta!, revela a perigosa ligação entre a Europa e o Brasil na fabricação e no consumo de pesticidas agrícolas. O filme, realizado por Stenka Quillet e escrito por Anne-Vigna com Nicolas Glimois, foca em dois grandes eixos: os grandes fabricantes europeus que faturam bilhões com a exportação de agrotóxicos proibidos na Europa e o uso indiscriminado desses mesmos produtos pelos gigantes do agronegócio brasileiro. Há ainda uma consequência inesperada para os próprios europeus: como num círculo vicioso, eles importam o que é produzido nas plantações brasileiras e, consequentemente, acabam consumindo agrotóxicos proibidos em seus países.
"Pesticidas: O Pesadelo Brasileiro" mostra que, a cada ano, cerca de 80 mil toneladas dessas substâncias são vendidas ao país por empresas como a suíça Syngenta e as alemãs Basf e Bayer. Em paralelo, aqui há uma legislação permissiva ao uso de químicos já banidos em solo europeu há décadas, além de práticas também proibidas como a disseminação através de aviões de pequeno porte.
Enquanto tais corporações lucram, cidades inteiras — sobretudo os trabalhadores rurais — sofrem com as consequências da contaminação dos alimentos, do solo e da água. Além das gigantescas áreas ocupadas pelas monoculturas de soja, milho e algodão — que tomam o lugar de matas nativas do Cerrado brasileiro —, o agronegócio brasileiro cria "zonas sacrificiais", onde a população está mais vulnerável aos impactos dos pesticidas. Como num círculo vicioso, os europeus importam o que é produzido nas plantações brasileiras e, consequentemente, acabam consumindo agrotóxicos proibidos em seus próprios países.
O documentário baseia-se na pesquisa da professora da USP e geógrafa Larissa Bombardi, que revela como a indústria química europeia depende da expansão das áreas agrícolas no Brasil. Ao ser convidada a Bruxelas por eurodeputados, a professora pediu à União Europeia que revisse seus padrões de comércio e impedisse suas transnacionais de venderem ao Brasil os defensivos agrícolas proibidos pelo bloco.
"É desumano vender substâncias que são proibidas no próprio território. A população no Brasil vale menos? Cerca de 20% da população intoxicada no Brasil é composta por crianças e jovens de 0 a 19 anos. Então, estamos diante de uma forma de infanticídio. Eu fico tranquila para usar essa palavra porque os dados mostram isso. O que são 500 bebês intoxicados com agrotóxicos? Como isso é possível?", disse Bombardi em depoimento para o documentário. Os dados alarmantes apresentados por ela indicam que o total de bebês intoxicados pode chegar a 25 mil.
O documentário traz um pouco do contexto político dos últimos anos. Após a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, os grandes donos do agronegócio — apelidados de "ruralistas" — ganharam carta branca para garantir seus interesses. Por fim, o longa deixa em aberto o que acontecerá com a política ambiental do Brasil a partir de 2023, com o início de um novo governo. O noticiário recente, porém, revela que nada mudou. No primeiro semestre deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou o registro de 231 pesticidas, mantendo um ritmo semelhante ao do primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro.
Terças das Artes - 20/05 22h– "Van Gogh, A Criação de Um Mestre" (Documentário) Em 1890, ano da morte de Vincent Van Gogh, apenas uma pequena parcela da vanguarda acreditava no talento do pintor. Com seu trágico fim, seguido da partida precoce de seu irmão, Johanna van Gogh-Bonger, cunhada de Vincent, herdou grande parte de sua obra e dedicou sua vida ao reconhecimento do artista, confrontando críticos, cativando o público e ocupando um importante papel na história da arte. Direção: Anne Richard. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 21 de maio, quarta-feira, às 2h e às 16h; 22 de maio, quinta-feira, às 10h; 24 de maio, sábado, às 14h30; 25 de maio, domingo, às 21h30 PROMO: Link FOTOS: Link
21h35 – "No Intenso Agora" (Documentário) Através de imagens de arquivo, João Moreira Salles elabora não apenas um filme, mas as memórias de Elisa Moreira Salles, sua própria mãe, além de reconstituir acontecimentos que marcaram o século XX, registrados em vídeos amadores por ela. Partindo da revolução cultural implementada por Mao Tsé-Tung, na China, o documentário — narrado pelo próprio João Moreira Salles — apresenta imagens feitas de maneira informal por Elisa, em meio a uma realidade totalmente diferente da que ela vivia. Surpreendendo o que o próprio filho esperava da mãe, suas impressões configuram profunda admiração pelo que estava diante de seus olhos e de sua câmera. Passando para os registros feitos em maio de 1968 em Paris, onde a família Moreira Salles residia, o diretor se utiliza de gravações feitas por fontes distintas — além das filmagens da sua mãe — para tentar reconstituir a força do movimento estudantil da época, que culminou em uma greve geral que parou o país. A narrativa busca refletir sobre o que teria levado a esse estopim. Outro momento histórico analisado através de imagens gravadas por Elisa — também complementadas por vídeos de outros autores — foi a Primavera de Praga, na então Tchecoslováquia. O filme traz, ainda, imagens breves do Brasil da época. Direção: João Moreira Salles. Duração: 127 min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 22 de maio, quinta-feira, às 1h35 e 15h35; 23 de maio, sexta-feira, às 09h35; 25 de maio, domingo, às 14h
Quinta do Pensamento– 22/05 22h – "Pesticidas - O Pesadelo Brasileiro" (Documentário) Todos os anos, vários pesticidas são retirados do mercado europeu por serem considerados muito perigosos, de acordo com dados científicos. No entanto, os fabricantes de herbicidas e fungicidas encontraram um refúgio seguro para seus produtos recém-banidos: o Brasil. Direção: Stenka Quillet. Duração: 52 min. Classificação: A 10 anos. Horários alternativos: 23 de maio, sábado, às 2h e às 16h; 24 de maio, domingo, às 13h30; 25 de maio, domingo, às 20h30; 26 de maio, segunda-feira, às 3h e às 10h PROMO: curta@agenciafebre.com.br">%253ffeature%253dshared/09f33cf5-bccb-42a2-47e1-08da1c16fb18/curta@agenciafebre.com.br/False" >Link FOTOS: Link
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