Por que as empresas não podem ignorar a otimização da nuvem em 2025 Por Alexandre Amaral, Diretor de Vendas de Data Center e Cloud na AMD Brasil As demandas da nuvem empresarial evoluíram além dos motivos iniciais de adoção. Agora, mais do que nunca, as empresas devem estar preparadas para escalar a qualquer momento. Atender à demanda inesperada dos usuários, mantendo os níveis de serviço, é um desafio constante. Ao mesmo tempo, as cargas de trabalho na nuvem estão se tornando cada vez mais especializadas, exigindo soluções de computação otimizadas em CPUs, DPUs e aceleradores de IA para aproveitar ao máximo as arquiteturas e estruturas nativas da nuvem. Como resultado, o gasto na nuvem se tornou uma prioridade operacional crítica. De acordo com a Flexera, quase metade de todas as cargas de trabalho e dados já estão na nuvem pública. Na verdade, 72% dos responsáveis pelas decisões de TI (ITDMs) consideram a otimização da nuvem uma iniciativa fundamental para gerar economias. Essas tendências destacam a importância de dimensionar corretamente as soluções na nuvem. As empresas devem garantir que sua infraestrutura esteja otimizada para suas necessidades comerciais específicas e requisitos de carga de trabalho. A estratégia adequada na nuvem oferece flexibilidade, segurança, desempenho e rentabilidade, tudo o que é fundamental para manter uma vantagem competitiva. Por que o momento é agora? A computação em nuvem tem sido há muito tempo a espinha dorsal da infraestrutura digital moderna, construída principalmente em torno da computação de propósito geral. No entanto, as soluções de nuvem genéricas estão se tornando rapidamente obsoletas em um ambiente empresarial cada vez mais dominado por cargas de trabalho de inteligência artificial (IA) e computação de alto desempenho (HPC). As soluções legadas na nuvem têm dificuldades para satisfazer a intensidade computacional dos modelos de aprendizado profundo, o que impede as organizações de aproveitar plenamente os benefícios de seus investimentos. Paralelamente, as arquiteturas nativas da nuvem se consolidaram como padrão, impulsionadas pela crescente pressão sobre as empresas para inovar, reduzir o tempo de lançamento no mercado e otimizar custos. Sem uma infraestrutura otimizada para a nuvem, as organizações correm o risco de perder vantagens operacionais importantes, como maximizar a eficiência do desempenho e minimizar os riscos de segurança em um ambiente multi-nuvem, o que, em última análise, anula os benefícios da adoção da tecnologia nativa da nuvem. Ademais, executar cargas de trabalho de IA em escala sem uma infraestrutura de nuvem otimizada resulta em um consumo de energia desnecessário, elevando tanto os custos operacionais quanto o impacto ambiental. Essa ineficiência representa um fardo para os recursos financeiros e enfraquece os objetivos de sustentabilidade corporativa, os quais estão sendo observados cada vez mais de perto pelos grupos de interesse que priorizam as iniciativas ecológicas. Além das melhorias no desempenho, a segurança é outra consideração crítica, embora muitas vezes subestimada, ao selecionar hardware otimizado para a nuvem. O hardware otimizado para a nuvem geralmente oferece um sólido conjunto de funções de segurança avançadas, como a computação confidencial. Essas tecnologias garantem que os dados confidenciais permaneçam criptografados, mesmo enquanto estão em uso, o que reduz o risco de ataques físicos aos DIMMs (Módulos de Memória Dual in-Line) ou ameaças virtuais em ambientes de infraestrutura hiperconvergente. Diante do aumento contínuo dos riscos de vazamentos de dados — tanto financeiros quanto de reputação —, as organizações devem reconhecer que a falta de proteção dos ambientes na nuvem não é mais uma opção viável. O aumento de ameaças cibernéticas sofisticadas, desde hackers independentes até atores financiados por estados-nação, torna a segurança reforçada na nuvem uma prioridade não negociável. Seu manual de otimização da nuvem para 2025 À medida que as indústrias avançam com a adoção e implementação de tecnologias de IA, os líderes de TI devem garantir que sua infraestrutura de nuvem possa suportar cargas de trabalho intensivas em computação, equilibrando ao mesmo tempo considerações de custo, segurança e eficiência. Embora as necessidades informáticas de cada organização sejam únicas, as equipes de TI que iniciarem um processo de modernização de hardware devem considerar o seguinte:
Otimização invisível, impacto tangível Para os responsáveis pela tomada de decisões em TI, compreender as implicações de custo de cada "unidade de trabalho" é crucial ao selecionar instâncias na nuvem. A infraestrutura tradicional obriga as empresas a escolher entre superprovisionar recursos — o que gera gastos desnecessários — ou subprovisionar, o que pode causar gargalos no desempenho. O hardware otimizado para a nuvem muda essa equação ao permitir que as empresas alcancem mais com menos recursos, mantendo altos níveis de desempenho, segurança e eficiência. Em última análise, a otimização da nuvem não deve ser considerada como um destino, mas como uma jornada contínua. Como exemplo, a Oracle Cloud e o Google anunciaram novas ofertas de nuvem impulsionadas pelos mais recentes processadores AMD "EPYC"™ de 5ª Geração. A Oracle informou que suas instâncias bare metal E6 Standard mais recentes oferecem até 33% mais capacidade de computação e memória, o dobro da largura de banda de rede em comparação com a E5 Standard e um desempenho até duas vezes superior em benchmarks padrão da indústria. Ao mesmo tempo, os testes do Google Cloud revelaram que suas novas máquinas virtuais C4D oferecem até 80% mais desempenho/vCPU em comparação com as gerações anteriores, aproveitando os avanços da arquitetura "Zen 5" da AMD. À medida que as tecnologias de nuvem continuam evoluindo, as empresas que priorizarem a modernização colherão os benefícios de uma escalabilidade perfeita, uma sustentabilidade melhorada e uma base digital resiliente para a inovação futura. Em um mundo onde a agilidade é crítica, a otimização da nuvem não é mais um luxo, mas um imperativo comercial para se manter competitivo em 2025 e além.
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