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Retrospectiva 2012


Já estamos no dia 08 de janeiro, o ano de 2012 (que ficará marcado como o ano em que o mundo não acabou) já está praticamente superado, mas aproveitei uma noite de insônia, com a Jessica viajando, pra relembrar o que passou. Acredito que estes foram os fatos mais marcantes (no que se refere, é claro, à mim), em ordem mais ou menos cronológica:
Minha primeira cirurgia
Comecei bem o ano. Após acessos de dor excruciante, parei no hospital e descobri que tinha pedras na vesícula. Foi minha primeira cirurgia e, confesso, foi um pouco assustador.
O ano dos bichos
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     Acredito que a maior ou uma boa parte do meu tempo e dinheiro foi gasto com cães e gatos. Foram vários resgates,  idas ao veterinário, felicidades e tristezas. Entre as maiores tristezas, o desaparecimento nas nossas gatas Minerva e Hermione, e a morte de alguns resgatados.
Entre eles o Didi, filhote de uma ninhada que tirei de dentro de um bueiro, e que acabou morrendo de erliquiose.  E da querida Pretinha (foto), cachorra da rua, que eu alimentava todos os dias, e que me acompanhava por onde quer que eu fosse. Me emociono de lembrar da felicidade dela quando me via chegando do trabalho. Queria ter tido espaço e condições pra adotá-la bem antes, mas infelizmente não foi possível.
Ela acabou morrendo duas semanas depois de dar à luz 4 filhotes, todas fêmeas, e que eu levei pra casa pra cuidar. Elas ainda estão comigo, e serão colocadas pra adoção. Uma delas já foi adotada pela minha mãe. Pra não falar só de tristezas, vários encontraram lares, como os 5 irmãos do Didi. E a Goldie, gata que tirei da rua muito machucada, que ficou aqui em casa mesmo.
Cerveja Kaiser
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Foi certamente o ponto mais alto do ano. Após ser comprada pela Heineken e passar por um rebranding, a Kaiser lançou uma fanpage no Facebook, com conteúdo diferenciado para determinadas capitais, gerenciada pela agência F. Biz e pelo portal Papo de Homem. Adivinha quem foi selecionado pra gerar o conteúdo de Manaus? E o melhor de tudo, o trampo vai continuar em 2013. EPIC WIN!
Polêmica dos Ingressos

No ingresso de um jogo da Copa do Brasil, entre meu Nacional e o Coritiba-PR, os torcedores encontraram uma coisa no mínimo curiosa: no lugar do logo da Federação Amazonense de Futebol, estava uma imagem onde se lia claramente: “FUTEBOL AMAZONENSE FRACO”.
Onde eu entro nessa história? É que a imagem é de minha autoria, e foi tirada do meu site sobre futebol local. Não demorou muito pros veículos de imprensa daqui e de fora descobrirem, e tive que explicar que não tive nada a ver com isso, inclusive na tv. Pra ver o vídeo, clica aqui. Já tinha notoriedade relâmpago quando invadiram o twitter da CBF e colocaram lá um link pro meu site, mas dessa vez foi tenso, o presidente da FAF falou que ia me processar, pô!


ING Sports / FIFA

Uma produtora britânica veio à Manaus à serviço da FIFA pra filmar um doc. sobre a cidade. Como eles não sabiam nada do futebol local, entraram em contato comigo por causa do site, e acabei servindo também de intérprete  enquanto eles estiveram aqui. Foi uma experiência bem bacana, pois acompanhei os caras em vários locais em que eu nunca tinha ido, e  os caras já rodaram o mundo inteiro, então tinham muitas histórias pra contar. Volta e meia a FIFA TV publica no youtube uns mini-vídeos com esse material. Nesse aqui, eu até apareço alguns milésimos de segundo.
Minha primeira aventura de RPG

Finalmente realizei um sonho antigo: jogar RPG! Não foi D&D como eu gostaria, mas uma aventura estilo Walking Dead bem bacana! Meu grupo nessa aventura tinha o Tohnson, a Diana e a Fernanda, sob a tutela da mestra Ana Paula. Detalhe: no final, fui o único sobrevivente! Espero que tenha sido a primeira de muitas aventuras!
Minha primeira agência
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Comecei a trabalhar em agência de publicidade. Não foi como redator, como eu queria (e ainda quero), mas tudo bem, o importante era entrar. Sou, atualmente (janeiro de 2013), Diretor de Arte na agência do Grupo Digital.
Et Set Era no Amazonas Film Festival

O curta em que fui Assistente de Produção (e figurante), o Et Set Era, foi premiado no Amazonas Film Festival como melhor curta. Confesso que foi legal me ver no telão do Teatro Amazonas. Mas o melhor foi assistir a premiação ao vivo no Canal Brasil. Parabéns Emerson e Rod!
Bônus Track
Também me marcou esse ano:
- Conhecer Game of Thrones. Eu não parava na frente da TV no mesmo horário, no mesmo dia da semana,pra assistir a uma série desde Samurai X no Cartoon. O melhor foi ler, de forma maníaca, todos os livros.
- Ir pela primeira vez (e segunda e terceira) ao Anime Jungle, ver um monte de maluco de cosplay (inclusive a Jessica, que estava linda com um vestido inspirado em Totoro), assistir shows fodas do Edu Falaschi e do Nobuo Yamada, os caras que cantam Pegasus Fantasy (abertura de Cavaleiros do Zodíaco) no Brasil e no original japonês, respectivamente e tirar foto com Jovem Nerd e Azaghal!

- Falando em Jovem Nerd, este foi o ano em que mais escutei podcasts (apesar de já escutar alguns há anos). Virou um vício preocupante.
- Assisti O Hobbit – Uma Jornada Inesperada!!! PQP!!!! Inesperada uma ova! Só eu, estava esperando ha uma década! Fui na pré de madrugada, com Tohn e Jessica.
- E pra terminar bem o ano, ganhei uma promoção de vídeo mais criativo em um site nerd (que não divulgarei pois não quero que ninguém encontre o vídeo), e vou receber um boneco do Gandalf, um pôster de O Hobbit, um livro e a adaptação em quadrinhos.
Falando em cinema e livros,  pra encerrar, um levantamentos de filmes que fui ver no cinema (pouquíssimos esse ano, infelizmente) e de livros que li. Livretos, Mangás, Graphic Novels e HQ’s não contam viu?
CINEMA LIVROS
As Aventuras de Tintim O Arqueiro (Bernard Cornwell)
A Invenção de Hugo Cabret O Andarilho (Bernard Cornwell)
Jogos Vorazes O Herege (Bernard Cornwell)
Os Vingadores Guerra dos Tronos (George R. R. Martin)
O Corvo Fúria dos Reis (George R. R. Martin)
MIB 3 Tormenta de Espadas (George R. R. Martin)
Batman The Dark Knight Rises Festim dos Corvos (George R. R. Martin)
Guerra dos Botões Dança dos Dragões (George R. R. Martin)
Os Mercenários 2 Jogador Nº 1 (Ernest Cline)
Ted Cidade Ilhada (Milton Hatoum)
O Hobbit – Uma Jornada Inesperada A Maldição do Cigano (Stephen King)
Treze à Mesa (Agatha Christie)
Assassinato no Beco (Agatha Christie)
Os Elefantes não Esquecem (Agatha Christie)
Os Quatro Grandes (Agatha Christie)
O Misterioso Sr. Quin (Agatha Christie)

No meio do caminho tinha uma pedra



Uma não, várias, na vesícula. Foi o diagnóstico que recebi ao dar entrada no pronto socorro da Unimed, uns dias atrás, com terríveis dores abdominais, depois de mais de uma semana enrolando. Dei entrada às 17h da tarde e saí depois das 21h. Me disseram que eu teria que operar, e com urgência.

Aí começam os problemas: O médico que me indicaram não atende mais Unimed, e cobra 350 reais a consulta – “e está pensando em aumentar” – informou a secretária. No, thanks. Ligamos pra outro, que ainda atendia Unimed, e fomos informados de que só haveria vagas APÓS O CARNAVAL (e a ligação foi no finalzinho de dezembro de 2011!) para pacientes da Unimed, mas pra particular tinha antes… E eu que sempre achei que a Unimed era particular…

Indignada, minha mãe passou sua conversa jurídica na atendente (por lei, o prazo para marcação de consultas em planos de saúde é de 4 dias), e acabamos conseguindo para a mesma semana. O médico solicitou vários exames, e também consultas em médicos de outras especialidades, para avaliar o risco cirúrgico. E cada exame, cada consulta, cada retorno, tem prazos ABSURDOS para quem é usuário da UNIMERDA, e é preciso falar com dezenas de pessoas, explicar a urgência e etc, pra se alguém ficar com pena, me encaixar.

Sei que o sistema público de saúde é muito, MUITO pior, mas acho sacanagem pagar MILHARES de reais todos os anos pra UNIMED, e na única vez que preciso, me sentir um mendigo pedindo caridade.

Não sei quando poderei finalmente fazer essa cirurgia de URGÊNCIA (ouvi relato de pessoas que entravam no pronto socorro com a dor, eram diagnosticadas e operadas no dia seguinte, após todos os exames, mas não aqui em Manaus), mas espero que seja logo, pois a dor quando vem não é brincadeira. Tenho tomado Buscopan como se fosse M&M.

Todos os cães merecem o céu

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Estou escrevendo isso porque prometi nunca esquecer. Tivemos mais um cachorro por cerca de duas semanas. Quase toda preta, do jeito que eu sempre quis, com uma manchinha branca no peito, e alguns pêlos marrons nas laterais do corpo. Tinha cerca de 5 meses de idade.

Na manhã do dia dia 07/04 (quinta), a encontramos dormindo no banco da parada de ônibus, muito magra, quando iamos para o trabalho. Nunca a haviamos visto. Fiz carinho nela antes de embarcarmos no ônibus.

Na tarde do mesmo dia, a Jessica a encontrou novamente, quando saia para trabalhar, um tanto assustada com as crianças que lotavam a rua, saindo da escola. Jessica ficou com pena, pois ela parecia estar com fome, e a atraiu com ração até em casa, onde ela comeu.

Cheguei à noite, a vi no pátio, e ela primeiro latiu, como ‘dona da casa’, depois veio até mim feliz e faceira, receber carinho.

No sábado (09) ela tomou seu primeiro banho (que ela odiou), e conheceu os outros cachorros da casa (o que ela adorou). Se deram muito bem, principalmente a Lucy, com quem parecia muito no jeito brincalhão e 'vira-lata' de ser.

Passou a brincar com os outros cachorros durante o dia, e à noite dormia no pátio, sobre uma caminha improvisada com  um cobertorzinho amarelo.

Comia pouco, o que nos preocupava, e tentamos dar um pouco de tudo: Carne, leite, ração, comida ‘de gente’, muitas vezes em vão.

Kira, como passamos a chama-la, fez tudo o que podia: Brincou dentro de casa, deitou e dormiu comigo num colchão no pátio, subiu na cama, se escondeu embaixo, fez xixi no lugar errado, virou o lixo, assustou os gatos, passeou na coleira (foi comigo até a parada de ônibus, levar a Jessica, e pareceu triste, até perceber depois que voltávamos pra casa, quando ficou muito alegre e me lambeu o rosto. Foi um cachorro feliz por pelo menos ótimos 10 dias.

No dia 18, parecia muito bem, comeu bastante. Comemoramos.

Na tarde do dia 19 (terça), começou a mostrar sinais de doença, salivando muito. A partir daí, já foi separada dos outros animais.

Na manhã do dia 20, ela pareceu piorar, demonstrando tiques nervosos na boca, e latindo sem motivo aparente, ficando um pouco arredia.

Na tarde do dia 20, pela hora almoço, a levamos ao veterinário, que a diagnosticou com Cinomose, algo do qual já desconfiávamos, baseado em pesquisas feitas na internet. A essa altura, ela já estava muito fraca, e teve convulsões do tipo epilepsia. Algo horrível de se ver. Compramos os remédios e iniciamos o tratamento no mesmo dia.

Passei a dar a ela os remédios, água e comida, via seringa, de 3 em 3 horas,  mesmo durante a noite. As convulsões cessaram, mas os tiques nervosos na boca continuaram, e passaram a ser mais frequentes.

Parecia reagir muito pouco ao tratamento, e não conseguia se levantar ou andar. Neste ponto já conversávamos, tristes, sobre uma possível eutanásia, caso ela sofresse muito. Mas ela não parecia sentir dor, oapenas muito desconforto, então decidimos esperar e continuar o tratamento.

No dia 21, conseguiu levantar sozinha, e com muita lentidão e muito esforço, até chegou a chutar uma bolinha rosa, com a qual eu a estava incentivando. Uma cena feliz, mas ao mesmo tempo muito triste.

À noite, ela continuava mal, e passou a resistir mais a receber água e comida. De madrugada, como se me despedisse, cheguei até a cantar as músicas que minha mãe cantava pra eu dormir, e chorando, rezei para que, se ela não fosse se recuperar, que dormisse o sono eterno e não sofresse mais.

Às 6 da manhã do dia 22 de abril, sexta-feira santa, dei a ela o remédio de epilepsia, e a deixei deitada na sua caminha almofadada, e coloquei o alarme para às 9, sem saber que seria em vão.

Cerca de 7 e meia, ouvi alguns latidos fracos, e como ela não latia havia dias,  tomei como sendo sinal de alguma recuperação. Os latidos se repetiram alguns minutos depois, e levantei para vê-la.

Quando a encontrei, ela estava tendo um tipo de espasmo. Eu segurei sua cabeça e seu peito, e como se estivesse me esperando apenas pra isso, ela foi imediatamente se acalmando, os espamos ficando cada vez mais fracos, e em menos de um minuto cessaram por completo, e também sua vida. Notei que ela já não respirava, nem havia batimento cardíaco. Chorando, me despedi de um dos cachorros mais dóceis e queridos que conheci, e fui avisar a Jessica da morte da Kira. Ela chorou, junto comigo.

Resolvemos enterrá-la no quintal da casa ao lado, que pertence à minha tia, mas que nunca foi habitada. Como ninguém entra e não há animais, e lugar seria deixado em paz. Escolhi um local ao pé de uma árvore, e cavei uma pequena cova.

A embrulhamos num lençol azul, e a colocamos dentro de uma caixa. Depositamos dentro da cova, enterramos, arrumamos algumas pedras sobre o local, e entalhamos KIRA na maior delas. O dia estava frio, o céu nublado, escuro, triste.

A vida não é justa. Um cachorro finalmente ganha a chance de ser feliz, e acaba morrendo desse jeito horrível. O pouco consolo que encontrei no ocorrido, foi o fato de que, antes de morrer, ela foi muito feliz, teve carinho, cuidados, e mesmo durante a pior parte da doença, não sofreu muito, além de ter tido minha companhia no momento da sua morte.

Hoje faz uma semana que a Kira morreu, e o dia amanheceu da mesma forma de 7 dias atrás:  frio, chuvoso e triste.

Se houver mesmo um céu, ele deve ter animais, e caso seja meu destino ir para lá, espero encontrar a Kira me esperando, assim como os outros cachorros que já passaram pela minha vida: Milu, Bilu, os cachorros da família: Big, Doug, Tigre, Flock... e os de rua, sem nome, que me cativaram. Porque, como diz  o título de um filme que nunca assisti: "Todos os cães marecem o céu". Concordo plenamente. A Kira, com certeza.

Thiago Henrik

Dei minha segunda entrevista! Para o site Esquadrão Interativo

Esquadrão Interativo - Esporte Interativo

     Alguns dias depois de perder a chance de ser entrevistado pelo SporTV News para o quadro “Fora do Eixo”, por não conseguir acessar meu e-mail (valeu mesmo Vivo 3G!), acabei ganhando um prêmio de consolação ao ter uma entrevista comigo publicada na coluna Esquadrão Interativo, do site do canal Esporte Interativo, no dia do meu aniversário.

     A entrevista etá bem legal. Nas palavras do meu xará Thiago Zanetin, que me entrevistou:

“Num papo longo, e de muita qualidade, Thiago, que completa 23 anos hoje – aos que forem comentar, desejem felicidades a ele – nos conta uma série de “causos” da bola no Amazonas, registra que alguns torneios amadores recebem apoio e organização superior as federados e destaca que, a partir do acesso do América, está mais esperançoso para que o futebol do Estado renasça.”

Por favor, leiam e comentem lá no site deles! O link é:

http://diario.esporteinterativo.terra.com.br/esquadraointerativo/futebol-brasileiro/entrevista-%E2%80%93-thiago-henrik-do-blog-futebol-amazonense/

Abraços,
Thiago Henrik

PS: A primeira entrevista foi para o blog do repórter Paulo Rogério Veiga: Clique AQUI para ler.

Começo de ano no blog

Mendigo Geek 
      Como o ano só começa depois do carnaval, aqui estamos. Talvez não seja o primeiro blog do ano, mas sinto como se assim fosse. Até esqueci como se escreve. Levei vários minutos pra pensar num título óbvio e sem graça como esse aí em cima. Geralmente faço melhor que isso…

      Bem, vamos atualizar. Estou com um problema de vasamento de água em casa, o que me impede de ligar o registro, se não quiser que o forro apodreça e caia em mim. Estou até agora esperando a assistência técnica instalar o ar condicionado split, pra eu poder me mudar pro quarto maior. Hoje eu passei massa corrida e pintei a parte que tivemos que cimentar no quarto.

      Ainda não comprei minha antena externa, então faz meses que não assisto TV aberta (a Via Embratel só tem Band e SBT, que eu odeio). O chato é perder o futebol com o Luís Roberto (“que bacana!”). Agora tenho urgência em comprar, porque começou o Campeonato Amazonense, e vai ser transmitido pela TV ACrítica (Record), e como a maioria dos jogos são láaa no campo do SESI, que eu nem sei como chegar de ônibus, o jeito é acompanhar pela TV.

Blog do Paulo Reporter       Falar em campeonato amazonense, o blog que eu criei, o FUTEBOLAMAZONENSE.BLOGSPOT.COM, cresceu bastante do fim do ano pra cá. Isso porque o futebol amazonense só tem um semestre, que é o primeiro. O segundo tem só a série B estadual, que não é lá muito atrativa.  O pessoal tá participando bastante. Não me rende nenhum centavo, mas tá começando a me render fama, principalmente porque os visitantes são do meio. Tem repórter, comentarista, jogador, assessoria de Imprensa dos clubes…  Um desses visitantes ilustres, o Paulo Veiga, que era da equipe esportiva da Rádio Rio Mar e da Rádio Globo Manaus, resolveu fazer uma – olha só! – entrevista comigo pro blog dele. O blog dele tá no início, mas o currículo do cara é monstruoso. Link pra entrevista:

http://pauloveiga.wordpress.com/2010/02/22/torcedor-ganha-um-blog-dedicado-ao-futebol-amazonense-2/

      PS: Essa foto não foi tirada pra entrevista não, mas era a única que eu tinha aqui “não posada”, como ele queria. =P

Vou ver se compro ingresso pra ir pro jogo do América nesta quarta, pela Copa do Brasil. Também estou esperando resposta do MKT do Nacional pra saber se vai haver mesmo uma cerimônia de lançamento do novo uniforme na sexta-feira. Se tiver, tomara que não seja de noite, porque deve começar um novo módulo da pós nesse dia.

Abraço,
Thiago Henrik

Mudei


mudança  
   Não o visual, nem a personalidade. Só o endereço. Passei o Natal e o Ano Novo em meio a caixas e embrulhos, antes e depois da mudança. Nisso perdi também o recarregador do celular (se alguém se perguntava porque não desejei felicitações a todos nesse fim de ano, eis o motivo).

    Colocar tudo o que eu tinha dentro de algumas caixas foi a parte mais fácil. O maior transtorno antes da mudança foi mesmo preparar a casa nova. Limpar, lixar, pintar, consertar etc. Além de tudo, era muito longe, e eu não tenho carro. Aproveito pra agradecer àqueles que me deram caronas todos esses dias, e principalmente aqueles que fizeram essa viagem comigo sempre que eu precisei de ajuda na casa. Aos outros… bem, como diria Gimli: “Desleal é aquele que se despede quando a estrada escurece”.

      No dia da mudança, mais estresse. Paguei caro pra usar uma transportadora, e não um mero “Faz-se Frete”, porque me prometeram profissionalismo e praticidade. “Embalamos, Desmontamos móveis, montamos depois, blá blá blá…”. E aí chegam quatro peões totalmente perdidos, sem a mínima noção do que estavam fazendo e extremamente preguiçosos. Era preciso estar em cima, dizendo o que fazer a cada instante. Quase destruíram a geladeira na escada. Levavam as caixas marcadas como “Frágil” de qualquer maneira, e empilhavam embaixo das pesadas. Isso que já havíamos encaixotado absolutamente tudo antes do dia. Bastava levar pro caminhão. A cada instante alguém perguntava “Isso vai?” – Porra! Isso é uma caixa, lacrada e com identificação! É claro que vai! É UMA MUDANÇA, CARALHO, TUDO VAI!-  A única coisa a ser feita era desmontar um ou dois móveis que não passariam pela escada. E aí dizem que não tem ninguém pra fazer isso… Fizemos uma confusão, e rapidinho apareceu alguém. Aviso logo, ABC Mudanças não presta. Isso que eles fazem mudança inter-estadual… Deus me livre.

Obviamente o cachorro foi no carro conosco...       Ainda temos um monte de caixas pela casa, mas pouco a pouco vamos rearrumando as coisas. Estamos nos acostumando também com o bairro, descobrindo onde comprar o que. Por aqui é tudo muito tranquilo, ao menos até agora. E pra aumentar a tranqüilidade, estamos sem TV =/ Mas a previsão é de que na próxima semana já tenhamos. O problema da internet foi resolvido com um modem 3G da VIVO. O preço, apesar de um salgado, não fica muito longe do preço da NET, por exemplo. E a velocidade é bem melhor. Pelo menos até atingirmos o limite de tráfego do Plano ILIMITADO (irônico, não?), daí a velocidade cai. Ah, meu modem também é receptor de TV Digital, que no meu bairro antigo recebia o sinal do Amazon Sat e da TV A Crítica (esse último muito ruim), e que no bairro novo não recebe sinal nenhum hahaha…

    Enfim, apesar das novas dificuldades, também teve muita coisa boa. Muito mais espaço, por exemplo. E pátio e quintal pro cachorro. Só de não ter mais que subir escadas com as compras do supermercado já valeu a pena.

Abraços,
Thiago Henrik

Avante Nacional para a… vergonha?

 

Vergonha Nacional

 
     Fui ontem assistir Nacional (AM) X Cristal (AP) pela Série D do Campeonato Brasileiro. Convenci o Ariel, o Matheus e Beto a irem juntos. Quase um milagre (milagre mesmo seria se o Fabrício também fosse, mas o bastardo tinha coisa melhor pra fazer). A parte extra-campo foi divertida. Conversas sobre o nosso passado e sobre o futuro do futebol amazonense.

Depois de empatar com o Cristal por 1 x 1 lá em Macapá, a torcida esperava um show do Nacional aqui. Ou ao menos um 0 a 0 que classificaria o Naça. E quando o primeiro tempo terminou com o placar de 2 x 0 para o Leão, a torcida já via o time na série C em 2010.

Ariel, Matheus, Eu

      Mas o que aconteceu no segundo tempo acabou com quaisquer esperanças. Um Nacional encolhido, covarde, querendo apenas manter o resultado. O Cristal foi pra cima, e conseguiu abrir o placar. O técnico do Nacional, Aderbal Lana, que havia escalado o time no 3 – 6 – 1, tirou o camisa 11 do time para colocar um volante, já que 2 x 1 classificava o time. Mas é claro que o Cristal foi pra cima e conseguiu o empate. A partir daí o Nacional se perdeu. O esquema do Lana não servia pra mais nada.

Vivaldão

     Com atuação deplorável do goleiro Delmir, que bobeou várias vezes, o Nacional permitiu que o Cristal virasse o jogo. Os laterais erravam tudo o que tentavam, e o meio não se encontrava. Só com a entrada do Tiago Gaúcho, o Nacional ganhou colhões. O cara, além de bom futebol, tinha raça. Mas não conseguiu evitar o vexame: o Cristal fez 5 gols no segundo tempo, e o Nacional estava eliminado. Ficamos roucos de tanto xingar. De sentados no início do jogo, passamos a em pé, gritando, grudados na beira do campo. Até o bandeirinha, que não tinha nada com isso, ouviu. Ao menos vi ele anotando a minha observação educada sobre a falta do número na camisa do goleiro do Cristal.

Ariel, Beto, Eu

      Agora resta torcer pelo América no ano que vem. Mas tô começando a achar que a gente vai ter que fundar um clube mesmo pra salvar o futebol do estado.

Abraços,
Thiago Henrik

Convite aos amigos

 

image        Recebi um e-mail da minha grande e antiga (não que ela seja velha) amiga Cristiana, falando que eu merecia todos os castigos do mundo, e algo sobre eu e o inferno. Tudo isso por eu ter ‘sumido’. Até gostei do e-mail haha. Mas o que me incomodou bastante, é que nos últimos tempos eu tenho sentido falta de falar com os amigos. Por poucos que sejam. Tenho pensado nisso com certa frequência, e por vezes imaginava um jeito de reunir todo mundo. Até pensei em ligar pra uns e outros… mas o que que eu ia dizer pra esse povo que é tão ocupado e tão interessante? Todo mundo por aí ficando rico, fazendo viagens, ganhando prêmios, tendo bebês (falar nisso precisamos ir ver a Ana Clara!) e eu aqui na mesma…

    
        Resolvi aproveitar que sou um dos únicos que não mora com os pais pra fazer algo aqui em casa… Mas festa não rola, faz muito barulho, moro em apartamento… Fora que tô sem grana. Pensei então em chamar todo mundo pra assistir filmes, falar besteira e comer alguma bobagem. Típica sessão de cinema em casa.
      Quanto aos filmes, a maioria deve ser do tipo ‘comercial’ mesmo, até porque fica complicado assistir filmes de arte cheio de amigos falando besteira em volta hehe.  A galera gosta mais de filmes pipoca mesmo. Mas bons! Pensei em começar assistindo triologias (dependendo do tamanho dos filmes, assistir em dois ou mais dias), porque dá muito pano pra manga. Dá pra ver desde O Poderoso Chefão até O Senhor dos Anéis (Ok Tohn, Star Wars também). Ou então falar pra cada vez alguem sugerir um filme. Serial legal também.

      Claro que, se o pessoal gostar e comparecer, dá até pra fazer mais coisas. Convencer um certo alguem a trazer o XBox ou fazer uma mesa de RPG hehe.. O importante é descontrair. Bem, dependendo do interesse da galera, vamos ver se rola. Aceito sugestões de filmes, atividades, e principalmente, do dia.

Abraços,
Thiago

Transporte Público de Manaus – Uma vergonha

 

Ônibus Manaus Terminal Transmanaus Transporte Público Passagem Passa-Fácil Meia Carteirinha Estudante prefeitura amazonino imtu sinetran

      Não vou me aprofundar muito nesse post, nem perder tempo enumerando os motivos que me levaram a esse título, pois é desnecessário. Qualquer usuário de ônibus em Manaus conhece a história, principalmente aqueles que dependem das linhas que ficam sob responsabilidade da empresa Transmanaus. Média de 1 hora de espera nas paradas, e desrespeito dentro do ônibus. Vou apenas contar o que me aconteceu nesses últimos 3 dias.

     Nesse último final de semana, os ônibus da linha 102, que utilizo para ir às aulas da pós-graduação, estavam com problemas no sistema, impossibilitando a utilização da carteirinha de estudante.

      No primeiro dia tudo bem, a cobradora me deixou passar pagando meia passagem. Mas no segundo dia já havia um ‘esquema’ formado pra driblar o problema: Se você pagasse 1 real AO COBRADOR, ele pedia ao motorista que deixasse você entrar pela porta traseira na parada seguinte, ou seja, sem girar a roleta. Isso me foi sugerido sem mais nem menos, e eu demorei a acreditar na cara de pau do cobrador, que embolsou meu dinheiro, e me mandou descer e subir por trás.

      Estivesse eu com outro humor, teria pensado “bem, melhor pagar 1 real pra esse trabalhador, que 2 reais pra essa empresa/prefeitura de merda”, mas estava de saco tão cheio de aproveitadores e pilantras, que dei a ele mais um real e passei a roleta.  Mas vi muita gente sendo cúmplice do esquema do cobrador e do motorista. Considerando o número de estudantes que dependem dessa linha, dá pra imaginar que o lucro foi bom.

      Hoje fui entregar um trabalho, e ao chegar na parada de ônibus do bairro me deparei com mais de 10 pessoas esperando, inclusive crianças, que reclamavam, de voz chorosa, da demora do ônibus, e da espera ao sol. Quando finalmente o ônibus apareceu, ouvi senhoras idosas comentando a demora de mais de 1 hora. O resultado é que o ônibus lotou, como não é raro acontecer.  Quando fui colocar a carteirinha, esperando que o problema no sistema já tivesse sido resolvido, tomei um susto com a grosseria do cobrador, que, aos berros, disse que não podia. Perguntei por que, e ele no lugar de responder disse que se eu estivesse ‘fardado’ ele me deixaria entrar por trás. Que hoje os estudantes estavam com passe livre. Eu respondi que tinha cateirinha de estudante e identidade, mas que faculdade não tinha uniforme. Ele não quis saber, e eu tive que pagar a passagem integral. Revoltante.

      Chegando no Terminal da Constantino Nery, o ônibus simplesmente parou. Mas não foi pra que ninguem descesse. Simplesmente parou, com as portas fechadas. Sem nenhuma satisfação do que estava acontecendo. O motorista desceu, foi conversar, e deixou os passageiros trancados dentro do ônibus. Confesso que, após 15 minutos, no fundo do ônibus, um calor e abafamento horrível, as pessoas agitadas, comecei a me desesperar. Não conseguia respirar, e a minha leve e controlável claustrofobia resolveu atingir níveis alarmantes. Não sabia mais o que fazer, e cogitava abrir caminho até a janela de emergência, enquanto as  as pessoas gritavam desesperadas, dizendo que ônibus estavam crianças e idosos, que por favor abrissem as portas pras pessoas descerem.

     Quando a coisa começou a ficar feia, e quando os nervos se exaltaram e a vontade de depredar o ônibus ficou evidente, resolveram abrir as portas pras pessoas descerem. Depois foi preciso pedir por favor pra que alguem parasse um ônibus pras pessoas subirem.  Cheguei no Centro às 11:15. Tinha saído de casa às 9:30!  Foram 1 hora e 45 minutos pra me deslocar da minha casa no São Jorge até o Centro. Do São Jorge ao Centro em quase duas horas é palhaçada!

     Na volta, vi o ônibus parado no sinal, e pensei que se fosse esperar outro chegaria em casa só às 2 da tarde. Corri, bati na porta da frente, que julguei ser a porta da catraca (não pude ver, pois o ônibus estava abarrotado), já conformado em ter que pagar 2 reais. O motorista abriu, subi, e descobri que era a porta errada. Ou seja, dessa vez, sem uniforme de colégio e sem apresentar qualquer tipo de carteirinha de estudante tive passagem livre. Total falta de critério. Graças a Deus.

     O mais triste de tudo, foi ouvir que, enquanto alguns reclamavam, outros diziam que os estudantes não precisavam de mais de 30 passagens, ou que faziam questão de defender o prefeito, coitado, que rouba mas faz, e que não tinha nada com isso, pois não estava sequer trabalhando ainda.

Abraços do palhaço,
Thiago Henrik

A vida não é a mesma sem futebol


futebol

      Não importa o local. Não importa o rival.
Nada é o mesmo sem futebol.

  – É o que diz uma música argentina, de banda que não lembro o nome. Tenho que concordar. Desde que cheguei ao Rio Grande do Sul, os melhores momentos envolveram o nobre esporte bretão. O que começou com o xingamento ao Guiñazu xingamento ao Guiñazu no aeroporto, teve mais um capítulo neste sábado.


IMG_0145       Fui ao Vieirão, em Gravataí, assistir o jogaço Cerâmica X Guarany, pela segunda divisão do gauchão. A torcida do Cerâmica lotou o pequeno, mas bem feito e organizado, estádio, e assistiu a uma partida com 6 gols. Muita festa na entrada dos jogadores, com fogos e tudo. A TO não parou um instante, nem quando o Cerâmica levava gol. Lá no meio da torcida, eu e a Jessica, que é gravataiense, portanto ceramista.
 Ligeirinho     

Muito bacana de ver. Muitas famílias, muitas crianças. Sem confusão, praticamente sem palavrões, e até o pastel servido na cantina do estádio tava bom. Destaque pro mascote Ligeirinho, feito de espuma e pincel atômico, que no intervalo andou no meio da torcida, tirando fotos com a criançada.
      Mas interessante mesmo, é notar a proximidade da arquibancada e campo. A torcida ouvia tudo que era dito pelos jogadores, e vice-versa. Tanto que o zagueiro Bolacha (Bolacha foi o único que restou de um pacote de contratações que continha também o Suco e o Churrasco) precisou se virar pra torcida e gritar “Me deixa jogar, pô!” pra calar uma torcedora mais exaltada, o que só rendeu um sonoro “Cala a boca, bolacha!” de um garoto próximo. Ri um monte. 
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Cerâmica de Gravataí - RS - Vieirão

        Foi um ótimo programa, e fácil de fazer. Fácil comprar ingresso, fácil pegar o ônibus, tudo bem organizado. Bem diferente de Manaus, o que costuma me impedir de assistir os jogos locais.
     

      De qualquer forma, a melhor parte mesmo foi assistir pelo PFC  o Flamengo golear o Internacional. MuAhAHaHa! (risada maligna) Como é doce a vingança. O torcedores do Inter abarrotando os bares da cidade pra ver o Guiñazu ser humilhado com a caneta do Imperador Adriano, O Impiedoso. Até do Toró o cara perdeu bola. Chupa Inter. 

Inter quem?

Estou ansioso pra voltar pra casa, só pela estréia do Naça na série D do brasileiro. Tem tudo pra bombar.

Abraços,
Thiago Henrik.

Vou pra Porto Alegre, Tchau.

 

Thiago H (104)      Como diz aquela musiquinha que eu não lembro mais, viajei. Tô tentando comprar outro celular, o meu está imprestável, e desde que cheguei aqui um número de DDD 061 insiste em me ligar todos os dias. Como nenhum familiar me liga, acabei deixando o celular dentro da mochila. Se alguem estiver tentando se comunicar comigo, é melhor mandar e-mail, que eu leio quando der. É que estou sem acesso à internet, já que trouxe um roteador pra usar na casa da minha namorada e não consegui configurá-lo na super internet daqui (Quem é de Manaus se impressiona quando vê um download sendo feito a 200/kbps), sei lá porque. Acho até que o roteador queimou, mesmo que eu tenha usado um transformador pra liga-lo na voltagem 220 daqui.  De qualquer forma é complicado ficar entrando no quarto da minha cunhada adolescente, que é onde fica o modem.


Internacional Gay Nilmar Fernandão Tayson Guiñazu Inter Grêmio Gre-Nal       Nessa primeira semana, apesar de não estar tão frio, foram muitas emoções. Logo que cheguei aqui tive um desentendimento com o Guiñazu, do Inter.. A delegação do Internacional chegou ao aeroporto logo depois de mim. Vi o cara vindo sozinho, toquei no ombro e pedi pra parar pra uma foto. Ele olhou minha camisa rubro-negra, virou e seguiu reto. Depois do “Hei, boludo, vai se foder” ele parou, virou, me encarou e alguem passou o braço pelos ombros dele, levando o cara embora. =) Foi legal, achei que ia pra porrada com o ‘gigante’ do Inter, que tinha metade do meu tamanho.
      Dá ultima vez que vim aqui, a delegação do Grêmio foi muito mais simpática. Sentei ao lado do Lucas, e deu até pra trocar dois dedinhos de prosa analítica. Talvez por isso eu esteja cogitando ir ao Olímpico apoiar o Grêmio na libertadores enquanto estiver aqui.
     Meu próximo compromisso futebolístico é com o Cerâmica de Gravataí, cidade da minha namorada. Pretendo apoiá-lo contra o Guarany, pela segunda divisão do campeonato gaúcho. Ah, o Cerâmica já está confirmado na Copa do Brasil do ano que vem ;) e eu já garanti minha camisa pra torcer por ele, numa lojinha bem bonitinha, cheia de produtos oficiais acessíveis e bacanas, modelo pra qualquer clube lá do Amazonas. 
 

     Descobri que a a faculdade menos séria do norte do Brasil, o UNINORTE, resolvou alterar as datas dos módulos, e colocar o próximo módulo bem quando estarei ainda viajando, e quando metade da sala estará no Intercom-Norte. É constrangedor ver até os professores dos módulos reclamando da falta de organização dessa instituição. Acredito que vou largar a pós, apesar de amar Cinema. O odio pelo UNINORTE no momento é maior. Faculdadezinha de quinta. Não indico pra ninguém. Se quiser ensino de qualidade e infra-estrutura, faça Nilton Lins. Se não quiser gastar tanto, e estiver atrás apenas do diplona, faça uma UNIP da vida, que ao menos é bem organizada. Se quiser se estressar, ser mal atendido em todos os setores, ou fazer alguma pesquisa sobre incompetência e desleixo, faça uma visita ao UNINORTE. Cursar, nunca.
      Qualquer dia posto mais. Time is running out. Ao menos ontem teve churrasco.

Abraços,
Thiago Henrik.

Parabéns Nação! Valeu Pet!


Pet Flamengo Vasco Vice Tri 2001 Falta Carioca Petkovic        27 de maio é data comemorativa importantíssima. Nesse mesmo dia, 8 anos atrás, vivi uma das maiores emoções da minha vida. Ajoelhado no chão, de frente pra TV, rezava por um gol. E ele veio dos pés de Petkovic, numa cobrança de falta magnífica. Corri feito louco, as lágrimas escorrendo, atravassando a casa cheia de vascaínos, até atingir a rua. O resto é história: Flamengo Tri Campeão. Vasco Tri Vice. Pra comemorar esse dia inesquecível, um vídeozinho (tenho o jogo inteiro em VHS, e muitas matérias feitas depois, mas ainda tenho que passar pra DVD). Vale a pena conferir!

 

SRN,
Thiago Henrik.

O Adeus de Obina

 

      Cabisbaixo, vaiado, derrotado. Essa foi a última imagem de Manoel de Brito Filho no Flamengo. Não era assim que ele merecia ter seu jogo de despedida.
Obina anjo negro gávea flamengo despedida rubro-negro fla mengo empréstimo palmeiras manoel de brito filho

      Obina começou sua história no Vitória da Bahia. Mostrando seu talento com a bola acabou sendo destaque em um time que tinha como estrelas Edílson e Vampeta. Em 2005 foi contratado pelo time de maior torcida no Brasil, o Flamengo. A torcida, desconfiada, o perseguiu. Mas logo se rendeu ao seu carisma e faro por gol. Em 2006 Obina virou “melhor que Eto’o” (jogador camaronês do Barcelona que vivia seu auge) nos cantos da torcida e ganhou projeção mundial na maior vitrine brasileira, chegando a ser sondado pela Juventus da Itália. A torcida rubro-negra exigia sua convocação à seleção brasileira.

Obina seleção brasileira Eto'o

    

 


       Obina salvou o Flamengo do rebaixamento, decidiu dois campeonatos estaduais, uma Copa do Brasil. Se tornou o 5o maior artilheiro do clube em Campeonatos Brasileiros. Virou ídolo.
       Fazer o que ninguem acreditava em momentos cruciais tornou Obina  uma figura mística. Surgiram ‘fatos sobre Obina’ e o ídolo virou lenda

Tropa de Elite Flamengo Souza  Maxi ObinaQuarteto Fantástico Juan Obina Diego Tardelli Bruno   Obina Stallone Cobra Obillone FlamengoFilme Só Deus Sabe Obina Flamengo

Obina Albert Einstein Gênio Flamengo

        Nunes Obina Flamengo Obina Jedi Star Wars Flamengo   Barack Obama Obina Flamengo  Obina Superman Super Homem Retorno Returns FlamengoObina The Lord Of The Rings LOTR Flamengo Arwen Aragorn Gandalf Legolas montagem by Thiago Henrik

      Com todo o sucesso, Obina não perdeu sua simplicidade e extrema humildade, características que o consgraram como xodó da torcida. Seu carisma o ‘salvava’ mesmo nos momentos em que em que a bola não entrava.

Seja Na Terra Seja no Mar André Dahmer Arnaldo Branco Flamengo Obina Picasso Van Gogh tirinha
Seja Na Terra Seja no Mar André Dahmer Arnaldo Branco Flamengo Obina Igreja Obinista do Segundo Tempo tirinha

      Mas atacante vive de gol. E a maior parte dos torcedores vivem de vitórias. Esse ano, após seis meses sem marcar, a torcida esqueceu tudo o que fez aquele que já foi chamado de “Anjo Negro”. Vaiado a cada jogo, a cada erro, a cada substituição, Obina não conseguiu marcar, não conseguiu ser decisivo. Vaiado quando foi substituído em um jogo em que um gol poderia dar a classificação contra o time tido pela mídia como o melhor do Brasil, Obina deixou o gramado para não voltar. Ao menos com a camisa rubro-negra. 
      Nesta segunda Obina foi emprestado ao Palmeiras, clube que disputa a Libertadores esse ano. O anúncio fez com todos os jornais do país esquecessem os jogos decisivos, a seleção brasileira, os Nilmares. Foi a primeira vez que Fátima Bernardes deu sorrindo a notícia de um empréstimo no Jornal Nacional. Terminou assim a saga de Obina no Flamengo. Uma saga que pode ser ilustrado por esse vídeo do Youtube, que apesar de meio antigo (não inclui o estadual do ano passado, nem o sacode Coritiba em que o Obina fez apresentação de gala) está atual em sua essência.

      Nunca consegui idolatrar um jogador como vejo todos fazendo por aí. Com a exceção de Zico e outros grandes craques do passado, não entendo como alguem pode comprar uma camisa com o nome de um cara que daqui a dois anos pode estar jogando no maior rival. Vi os garotos à minha volta idolatrando jogadores como o Romário, sem entender. Os vi cortando o cabelo à la Ronaldo. Vestindo a camisa do Gaúcho, do Cristiano Ronaldo, do Beckham, do argentino Messi… E por que? Nunca consegui entender. E que foi que esses caras fizeram por eles?

      Mas, pela primeira vez na minha vida, tenho certeza de que vou torcer por um jogador de outro time que não o meu. Vou torcer pelo Obina no Palmeiras. Vou torcer porque Obina torceu. Vi Obina torcendo por todos os seus companheiros. Vi Obina vibrando em gols que não eram deles. Vi ele passando a bola pra um atacante melhor posicionado, pros mesmos que não passaram pra ele. Vi ele abraçando, feliz da vida, Josieis, Zé Robertos… jogadores que pareciam torcer pelo fracasso de Obina. Jogadores que não vibravam em gols que não os seus.
     Sei, e sempre soube, que Obina não é melhor que Eto’o. Não é melhor que Ronaldo, que Nilmar, que Fred, que Thiago Neves. Talvez seja pior que Kléber Pereira, que Diego Tardelli. Mas não é por sua habilidade que virei fã de Obina. Obina tem mais carisma que todos esses caras juntos, e uma humildade que não se faz presente em nenhum deles. Mas acima de tudo, Obina é raça. Foi essa raça que me conquistou.
      Digo, sem vergonha nenhuma, que Obina me fez voltar a gostar de futebol. Obina me devolveu a alegria de ser torcedor, mesmo quando eu torcia pra ele ser substituído.

      Por isso tudo é que Obina deveria ter saído de cabeça erguida, e com a sensação de dever cumprido. Porque Obina, como poucos, honrou o manto.
      Torço pra que esse adeus seja um até logo. E que no final do empréstimo, ele volte. Como voltou outras vezes… Mesmo mesmo sem isso, Obina será eterno.

Obina Eterno Globo.com Flamengo Pelé

Abraços,
Thiago Henrik.

Retrato De Um Eleitor

 

Retirado do blog Afinsophia em um post sobre a passeata dos estudantes pelo direito à meia passagem:

PASSEATA CONTRA A REDUÇÃO DA MEIA-PASSAGEM ESTUDANTIL manaus amazonino negão eleitor estudantes

Amazonino Mendes Abelinha Negão Mazoca Cria do Cão Demônio Satanás Belzebu Lúcifer Capeta Diabo Anti-Cristo Cornudo Satan Goss Darth Vader Político Ladrão Prefeito Safado  

abelinha trabalhadora amazonino mendes            Essa  abelinha foi o máximo quando eu era criança. A gente colecionava, porque o broche vinha em várias cores. Na rede pública, onde minha mãe trabalhava, todo aluno tinha uns quinze. Bons tempos.
    “Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.”* 
      Tá na hora desse povo amadurecer também.

Abraços,
Thiago Henrik

* I Coríntios 13:11

Por Um Futebol Sem Frescura


Flamengo (137)     Até hoje está rendendo a cena em que o Juan do Flamengo, do alto dos seus 1,67 m, passa um sermão no Maicossuel. Não entendi o motivo. O cara sequer bateu no jogador do Botafogo, fez uma falta muito dura ou qualquer coisa do tipo. Simplesmente intimidou o adversário.

     Porra, se intimidar o adversário, algo tão parte do futebol quanto à bola e as redes, não pode mais, fudeu. Primeiro inventaram essa palhaçada de julgar todo mundo por qualquer merda que diga ou faça, dentro ou fora do campo. Até punição preventiva já inventaram! Vão punir o cara ANTES que ele possa fazer alguma maldade com os coitadinhos dos adversários.

futebolarteomeuovo      É por isso que eu gosto do futebol amazonense. Aqui a porrada come e foda-se! Nesse estado nem o vento é fresco! Só acaba a confusão quando a polícia começa a dar tiros de escopeta pro alto, e olhe lá! Risco de punição no STJD? Faz-me rir. E sem essa de que uma atitude de macho no futebol inibe o ‘futebol-arte’. Inibe nada! Os melhores artistas da bola eram os que não amarelavam diante das ameaças e pontapés adversários: Zico, Pelé, Maradona, Garrincha e muitos outros.
            
       Falando nisso, lembrei de um texto do tempo em que se jogava FUTEBOL (e não frescobol), e que exemplifica perfeitamente o que eu estou falando. Segue abaixo:

MENGÃO É BRASIL CAMPEÃO

      A maior torcida do país está em festa. Do Rio parte um grito emocionado que há muito estava atravessado na garganta de uma nação: "O Mengo é campeão". Vibra, galera!

POR MARCELO REZENDE E MÍLTON COSTA CARVALHO

      Este é um jogo que ninguém – lá da arquibancada, pela tevê ou rádio – viu, ouviu ou assistiu.

      Começa a partida. O Flamengo parte para a primeira falta, prometida por Tita: um pontapé no joelho de Jorge Valença. Éder corre, Nunes também:

– Calma – diz Nunes – que aqui é o Maracanã e te meto porrada.

      São três minutos e o Atlético desce para o ataque. Júnior acerta a perna de Chicão, que retruca:

– Não avança não, filho da ..., que vou te pegar.

       Nunes passa perto de Osmar para lembrar-lhe "daquela palhaçada do Mineirão" e prometer vingança. Agora são 7 minutos. Osmar avança e João Leite grita desesperado: "Volta, pelo amor de Deus!" A bola é lançada para Nunes e João Leite abandona o gol berrando para assustar o atacante. Esforço inútil: Nunes toca para as redes e sai gritando um palavrão. Agora é o Galo que ataca e, num chute de Reinaldo, empata o jogo. É a vez de Carpegiani se desesperar:

– Onde está a cobertura dessa merda?

Júnior balança a cabeça. Raul incentiva e protesta:

– Aqui não tem homem? Isso não é gol que se tome. Vamos entrar firme, dar porrada. Cadê os homens?

Corre a partida. Chicão manda pôr na roda, Chicão pega Zico, que reage:

– Olha aqui, se me pegar de novo eu te quebro. Vai pra...

Chicão coloca o dedo na cara de Zico:

– Sossega, guri.

      O Fla está acuado. Quarenta minutos. Nunes pega Luizinho – o zagueiro será substituído no segundo tempo por causa dessa entrada na perna. Falta de Valença em Tita. Chicão chama Valença para a área, enquanto Osmar pede a atenção de Cerezo na marcação de Zico. Mas o Galinho aparece só na área e, de virada, faz 2 x 1.

      Começa o segundo tempo e Osmar acena para o banco, sai. Aos 16 minutos, Raul pega uma bola nos pés de Palhinha, que toca de leve com a bola na cabeça do goleiro:

– O juiz tá prejudicando a gente. Segura o teu pessoal senão o jogo mela.

Raul:

– Isso é guerra. Adoro você mas não entro nessa catimba.

      Outro gol de Reinaldo – machucado, capenga, ele empata o jogo. Instala-se uma crise na defesa do Flamengo. Um xinga o outro, Zico grita:

– Agora vamos ganhar. Quero um time de macho. Nesta porra mando eu.

      O time avança. Zico grita com Júlio César para marcar, ordena que Adílio seja mais rápido. Reinaldo cai em campo – sente o músculo, faz cera, xinga a mãe do juiz.

José de Assis Aragão revida:

– Quebro a cara desse moleque. Tá expulso!

Do túnel, Reinaldo adverte:

– Cuidado, vai ser gol! Faz a falta em Nunes. Mata ele, Silvestre!

Nunes invade, Silvestre hesita. João Leite grita:

– Quebra ele, pega firme!

Gol de Nunes, o gol do título. Em seguida, Chicão é expulso. Palhinha, também:

– Tá satisfeito, seu juiz de merda? Você queria o Flamengo, não é mesmo?

Nunes ri:

– Calma, garotada, que agora é que a festa vai começar.

Zico emenda: – Vai tomar seu banhinho lá dentro e deixa o campeão dar seu baile.

01/06/80 Maracanã (Rio)
FLAMENGO 3 X 2 ATLÉTICO-MG
J: José de Assis Aragão (SP);
R: Cr$ 19 726 210,00;
P: 154 355;
G: Nunes 7, Reinaldo 8 e Zico 44 do 1º; Reinaldo 21 e Nunes 37 do 2º;
E: Reinaldo, Chicão e Palhinha
FLAMENGO: Raul, Toninho, Manguito, Marinho e Júnior; Andrade, Carpegiani (Adílio) e Zico; Tita, Nunes e Júlio César (Carlos Alberto). T: Cláudio Coutinho
ATLÉTICO-MG: João Leite, Orlando (Silvestre). Osmar, Luisinho (Geraldo) e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezo e Palhinha; Pedrinho, Reinaldo e Éder. T: Procópio Cardoso

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     O post de hoje vai em homenagem ao amigo Ariel, argentino, que acha que futebol é pra quem tem ‘cojones’, que não perde um jogo do Campeonato Amazonense, e que faz aniversário hoje.

Abraços,
Thiago.