Cisco divulga novo estudo que destaca defasagem das empresas brasileiras em preparação para inteligência artificial
Segundo o estudo, apenas 29% das empresas no Brasil estão totalmente preparadas para implantar e potencializar a IA. 69% delas admitem se preocupar com o impacto para os negócios se não agirem nos próximos 12 meses
São Paulo, 14 de novembro de 2023 - Apenas 29% das empresas no Brasil estão totalmente preparadas para implantar e potencializar tecnologias baseadas em Inteligência Artificial (IA), de acordo com o primeiro Índice de Preparação para Inteligência Artificial da Cisco (AI Readiness Index) divulgado hoje. O índice, que entrevistou mais de 8 mil empresas no mundo todo incluindo o Brasil, foi desenvolvido em resposta à adoção acelerada da IA, uma mudança geracional que está impactando quase todas as áreas dos negócios e da vida cotidiana. O relatório destaca a preparação das empresas para utilizar e implementar inteligência artificial, mostrando gaps críticos nos principais pilares e infraestruturas de negócios que representam sérios riscos para o futuro próximo. A nova pesquisa constata que, embora a adoção da inteligência artificial tenha progredido lentamente durante décadas, os avanços na IA generativa, juntamente com a disponibilidade pública no ano passado, estão atraindo maior atenção para os desafios, mudanças e novas possibilidades colocadas pela tecnologia. Embora 92% dos entrevistados no Brasil acreditem que a IA terá um impacto significativo nas suas operações comerciais, ela também levanta novas questões em torno da privacidade e segurança dos dados. As conclusões do Índice mostram que as empresas enfrentam os maiores desafios quando se trata de potencializar a inteligência artificial juntamente com os seus dados. 72% dos entrevistados admitem que isso se deve porque os dados existentes nas suas empresas estão em silos. No entanto, também há notícias positivas. As conclusões do Índice revelaram que as empresas no Brasil estão tomando muitas medidas proativas para se preparar para um futuro centrado em IA. Quando se trata de criar estratégias de inteligência artificial, 96% das organizações já possuem uma estratégia robusta em vigor ou em processo de desenvolvimento. 4 em 5 (80%) organizações são classificadas como 'Totalmente Preparadas' (Pacesetters) ou 'Parcialmente Preparadas' (Chasers), com apenas 2% enquadrando-se na categoria de 'Despreparadas' (Laggards), o que indica um esforço significativo por parte dos executivos C-levels e da liderança de TI. Isto pode ser motivado pelo fato de quase todos entrevistados (99%) terem afirmado que a urgência de implementar tecnologias de IA nas suas empresas aumentou nos últimos seis meses, tendo a infraestrutura de TI e segurança cibernética consideradas as principais áreas de prioridade para implementações de inteligência artificial. "À medida que as empresas se apressam em implantar soluções de IA, elas devem avaliar onde os investimentos são necessários para garantir que sua infraestrutura possa suportar melhor as demandas das cargas de trabalho de inteligência artificial", comenta Liz Centoni, vice-presidente executiva e gerente geral de aplicações e diretora de estratégia da Cisco. "As organizações também precisam ser capazes de observar contextualmente como a inteligência artificial está sendo usada para garantir o ROI, a segurança e, especialmente, a responsabilidade." Principais conclusões Juntamente com a constatação absoluta de que, no geral, apenas 29% das empresas estão 'Totalmente Preparadas' (Pacesetters), a pesquisa descobriu que 34% das empresas no Brasil são consideradas 'Despreparadas' (Laggards) com apenas 3% de nível de preparação, e 31% têm 'Preparação Ainda Limitada' (Followers). Algumas das descobertas mais significativas do estudo incluem:
Índice de preparação para Inteligência Artificial da Cisco O novo Índice de Preparação para Inteligência Artificial da Cisco (AI Readiness Index) é baseado em uma pesquisa anônima com 8.161 empresas do setor privado e líderes de TI em 30 países, incluindo o Brasil, conduzida por uma empresa independente terceirizada que entrevistou representantes de empresas com 500 ou mais funcionários. O Índice avaliou a preparação dos entrevistados para a inteligência artificial em seis pilares principais: estratégia, infraestrutura, dados, talento, governança e cultura. As empresas foram avaliadas em 49 métricas diferentes dentro desses seis pilares para determinar uma pontuação de preparação para cada um deles no âmbito pessoal, bem como uma pontuação geral de preparação corporativa, para a empresa dos entrevistados. Cada indicador recebeu um peso individual com base na sua importância para alcançar a preparação para cada um dos seis pilares. Com base na pontuação geral, a Cisco identificou quatro diferentes níveis de preparação corporativa, sendo eles: Totalmente preparados (Pacesetters), Parcialmente preparados (Chasers), Com preparação ainda limitada (Followers) e os Despreparados (Laggards). Recursos adicionais
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