Trace Finance reduz spread para 0,05% para novos clientes por um mês

A taxa especial de câmbio vale para novos clientes que trouxerem investimentos internacionais para suas empresas ou realizarem operações de M&A entre 9 de setembro e 9 de outubro
 

São Paulo, setembro de 2022 -- A Trace Finance, fintech que ajuda startups brasileiras e latino-americanas a trazerem suas rodadas para o Brasil, atinge o marco de R＄ 1,5 bilhão em transações no último ano. Para comemorar a conquista, vai praticamente zerar o spread para novos clientes. Entre 9 de setembro e 9 de outubro, a taxa de câmbio será de até 0,05% para operações de câmbio realizadas para trazer aportes recebidos de fundos estrangeiros de venture capital e M&As.

"É o spread mais baixo do país neste segmento", diz Bernardo Brites, CEO da Trace. Bancos tradicionais costumam cobrar até 4% e podem levar semanas para realizar esse tipo de serviço. Há muitos entraves. Como não estão acostumados a realizar esse serviço, acabam pedindo muitos documentos e demoram a processá-los e a categorizar esse tipo de operação. Além disso, para trazer investimentos estrangeiros, uma startup normalmente precisa ter uma holding nas ilhas Cayman e em Delaware, nos Estados Unidos. Na Trace, o dinheiro chega no mesmo dia.
 

A fintech Conta Simples, que já levantou mais de R＄ 120 milhões em investimento, utilizou diversas vezes os serviços da Trace. "O processo é super simples, atendimento impecável, além de ter a melhor taxa do mercado", diz Rodrigo Tognini, CEO da companhia. "É fundamental para empresas que estão escalando operação e precisam de uma solução parceira."

A Trace também fornece serviços jurídicos para acelerar processos e funciona como um ecossistema para auxiliar empreendedores a encontrar investimentos para suas empresas. "Como a Trace está bem inserida neste mundo de venture capital, também ajudamos a conectar uma ponta com a outra", diz Brites. No mês passado, a fintech organizou um evento exclusivo para 100 pessoas com esse propósito na capital paulista. "Muitos outros vêm por aí", diz.
 

Um inverno diferente

O ano de 2021 foi sem dúvida o melhor para o setor de venture capital no país. As startups receberam quase US＄ 10 bilhões em 1.264 negócios fechados, segundo a plataforma de inovação Distrito. Altamente sensível a fatores como juros e inflação, entretanto, o setor teve um ajuste de liquidez em 2022. "Isso não quer dizer necessariamente que falta dinheiro", diz Brites. O CEO acredita que, na verdade, os fundos seguem capitalizados, porém estão mais rigorosos em relação às empresas em que vão investir.
 

Até julho deste ano, as startups brasileiras receberam US＄ 3,3 bilhões em 383 operações. Há uma tendência de concentração de investimentos nas startups com maior potencial de darem certo, segundo ele. "Ainda tem muita oportunidade", diz. Venture capital é uma das opções mais populares de financiamento para os empreendedores -- pois raramente conseguem capital de formas mais tradicionais, com grandes bancos.
 

Do cripto ao câmbio
 

Brites, hoje com 25 anos, iniciou sua carreira em 2017 como líder de parcerias na Decred, um projeto no mercado de ativos digitais. Sua principal atuação estava calcada na expansão institucional -- ele aumentou em algumas vezes a quantidade de corretoras parceiras da companhia logo no primeiro ano em que chegou.
 

Em 2019, Brites se juntou a Rafael Luz -- que viria a se tornar COO da Trace -- para lançar a Lasting Capital, onde conseguiram realizar a intermediação de mais de US＄ 400 milhões entre clientes brasileiros e corretoras de criptomoedas estrangeiras -- a despeito da resistência a esse mercado no Brasil naquela época.

Com mais expertise e vivência no setor de câmbio, ambos decidiram seguir para um novo projeto -- a Trace Finance. Para colocar a empresa em pé, contaram com a ajuda de um terceiro nome, Leone Parise (CTO), engenheiro de software que foi um dos primeiros membros da TrustWallet, maior carteira de criptomoedas do mundo, com mais de 20 milhões de usuários, e na Binance.

A ideia inicial era auxiliar startups em seus processos de câmbio, tanto na importação quanto na exportação. Quando conheceram a The Coffee, rede de cafeterias com inspiração japonesa, no entanto, mal esperavam que estavam prestes a encontrar uma promissora vertical de mercado.

A The Coffee precisava de ajuda para importar uma série de itens essenciais para a manutenção do negócio -- desde chá verde do Japão até outros utensílios como copos e canudos. A Trace auxiliou na importação desses produtos e, pouco tempo depois, a rede a procurou. Desta vez, com um pedido diferente -- ela precisava de auxílio para trazer o dinheiro que a The Coffee havia captado em rodada Série A liderada pelo fundo estrangeiro de venture capital Monashees.

"Estávamos apreensivos porque demoramos alguns dias para finalizar o serviço", diz Brites. "Fiquei surpreso com o retorno da The Coffee dizendo que estava impressionada com a nossa rapidez." A rede de cafeterias estava há semanas realizando cadastro com grandes bancos e não tinha ideia de quando estaria apta a operar. Com a Trace conseguiram realizar a operação em menos de 3 dias, na época em regime MVP. Hoje a Trace finaliza o cadastro e operação de startups no mesmo dia.

"Fizemos em bem menos tempo e cobrando um décimo do que cobram os bancos", diz Brites. "Foi quando eu e meus sócios percebemos uma grande oportunidade." Desde então, a Trace ajudou diversas startups a receberem investimentos estrangeiros, como Mercado Bitcoin, Zippi, Flash, Medway e Emcasa.

Lucro

Atualmente, a Trace não cobra nenhuma taxa fixa -- nem pelos serviços jurídicos que presta às empresas. Seu lucro vem apenas do spread das operações de câmbio que oferece -- a maioria delas para trazer investimentos que uma startup recebe de fundos de venture capital estrangeiros. O spread é a taxa final que instituições financeiras cobram para realizar serviços. Durante este mês, a taxa será de 0,05%. "Nosso grande objetivo é melhorar a experiência financeira global dos clientes", diz.

Serviço:

Campanha spread 0,05%

Data: de 9 de setembro a 9 de outubro

Público: novos clientes com aportes de VCs e M&As