Pauta | Último episódio de série documental da Café Royal sobre violências contra as mulheres será exibido no GNT neste domingo
Olá, Thiago. Tudo bem? A produção conta com apresentação de Gabriela Manssur, advogada especializada no direito da mulher e ex-promotora pública, que discuteos aspectos jurídicos, práticos e emocionais de cada tipo de violência junto a pensadoras e pesquisadoras do tema, nomes relevantes do direito e da psicologia. Confira abaixo as informações completas e, qualquer dúvida, conte comigo. Abraços e obrigada, -
Gabriela Manssur, advogada especializada no direito da mulher e ex-promotora pública, e Luanda Pires, Advogada, Co-fundadora e Relações Internacionais do Me Too Brasil
Neste domingo (31/03) vai ao ar o 7º e último episódio da série Justiça por Elas, produzida pela Café Royal, no GNT. Apresentado por Gabriela Manssur, advogada especializada no direito da mulher e ex-promotora pública, o tema do episódio é violência judicial e conta com os relatos de Ana Lúcia Dias, advogada e coordenadora do Me Too Brasil, e Luanda Pires, Advogada, co-fundadora e relações internacionais do Me Too Brasil.
As especialistas explicam sobre o lawfare de gênero, que é guerra política contra as mulheres, violência cometida por investigados, acusados, condenados contra advogada e suas clientes.
Ana Lúcia Dias, que foi vítima da violência judicial, declara que é um dano físico e visceral e explica a diferença entre o assédio judicial e a violência institucional de gênero. "O poder judiciário é uma máquina de moer mulheres. É patriarcal, o olhar dos juízes ainda têm essa construção machista. No assédio judicial, é possível ver a utilização do poder judiciário para perseguir e intimidar a vítima com o objetivo de prolongar o objetivo do processo, exaurir os recursos financeiros da vítima e desestimular o prosseguimento da ação. Ocorre quando se tem várias disputas ou ações ocorrendo repetidamente contra uma mesma pessoa. Com a mesma má fé, visa retardar ou impedir o cumprimento de uma ordem judicial. A violência institucional de gênero é cometida por agentes públicos contra a mulher vítima de violência. Pode ser omissão, imperícia, demora, humilhação, podemos usar como exemplo recente o caso Mariana Ferrer", declara.
Luanda Pires, que sofreu um atentado por ser porta-voz de uma outra mulher, também dá voz à rede de mulheres reunidas na série que se posicionaram para alertar mulheres sobre as violências cometidas contra elas, trazendo fatos, dados e dicas para que o ciclo de descaso seja interrompido.
A série vai ao ar no domingo, às 23 horas. Os conteúdos também estarão disponíveis no Globoplay + Canais.
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