Artigo: Tecnologia imersiva na comunicação: como a Realidade Virtual vem revolucionando a forma como as empresas se conectam com seu público
Tecnologia imersiva na comunicação: como a Realidade Virtual vem revolucionando a forma como as empresas se conectam com seu público *Por Ian Borges, CEO e Founder metaKosmos
Ao longo dos anos, desde a invenção do telefone até o surgimento da internet, a tecnologia tem tido um papel decisor na forma como nos comunicamos e nos relacionamos em sociedade. A Realidade Virtual (VR) é uma das que fazem parte da era recente de tecnologias e inovações que têm ganhado espaço pelo seu potencial comunicativo. Sua capacidade de oferecer experiências imersivas e altamente envolventes, seja em campanhas, eventos ou até mesmo, podcasts podem transformar a forma como as empresas se conectam com seu público, se apresentam para eles e constroem uma história.
Quando pensamos em inovação para empresas, pensamos em formas de aproveitar as oportunidades de mercado no tempo certo e na busca por novas soluções. De acordo com a pesquisa feita no estudo Sondagem Especial Indústria 4.0, sete em cada dez empresas no Brasil fazem uso de tecnologias digitais. A pesquisa considerou diversas tecnologias como impressão 3D, produção com auxílio de inteligência artificial e análises de modelos virtuais para projetos e Realidade Aumentada. Também foram citados na pesquisa que as ferramentas digitais ligadas a melhoria no relacionamento com o cliente representam 25% das tecnologias utilizadas. Nesse cenário, a Realidade Virtual ajuda a superar algumas das limitações das formas tradicionais de comunicação, como a falta de interatividade e envolvimento com a marca. Um produto fica muito mais interessante quando pode ser testado pelo potencial comprador, certo?
O que pode ser especialmente útil para empresas que oferecem produtos que são difíceis de experimentar fisicamente, como roupas no e-commerce ou os imóveis da corretora. As empresas de hoje trazem a dor de se conectar com seu público de forma mais significativa em um mundo hiperconectado. As experiências imersivas do VR criam memórias únicas que se destacam no ruído das comunicações diárias. Podem, até mesmo, levar o público a experimentar produtos e serviços de uma maneira mais realista,
A realidade virtual é, como diz seu nome, um formato de experiência imersiva que traz o virtual tão próximo da realidade que tornam as emoções ali causadas mais reais e intensas. O que a VR se propõe é de impressionar o público com sua linha tênue entre o real e o virtual e assim aumentar o seu desejo e interesse por qualquer coisa ali proposta.
Seu grande uso em eventos é uma prova da eficácia da sua interação, durante o Web Summit Rio, por exemplo, que aconteceu na primeira semana de maio, estandes de gigantes como a Petrobrás, traziam ao público experiências em VR que eram responsáveis por levar o visitante até uma petroleira. Em outro pavilhão, a Embraer oferecia a participação em uma simulação de pouso de um avião de cargas e tropas. O fato do VR ser umas das mais antigas novas tecnologias permitiu uma grande evolução de suas possibilidades e usabilidades. Como seu uso em simulações e também na educação e aprendizagem. De acordo com dados da consultoria IDC, o mercado de Realidade Virtual no Brasil tem previsão de atingir R$ 1,2 bilhão este ano e segundo o relatório publicado pela Research and Markets, o mercado global de VR deve atingir US$ 45 bilhões. A Realidade Virtual pode levar o público a mergulhar em mundos virtuais e se sentir parte da história. Isso pode ajudar a criar uma conexão emocional com o seu público-alvo e aumentar o engajamento. Foi o que fez o podcast Mooncast, o primeiro podcast na lua e que fala sobre ativações de marca no metaverso, se propõe a ser um programa de auditório virtual, onde seus ouvintes podem, usando seus avatares, acessar ao vivo o programa e acompanhar a gravação com os apresentadores e convidados. Eles podem interagir com perguntas e ao final das gravações são convidados ao happy hour na mansão no metaverso. Revolucionar a forma de como alcançar o seu público, criar experiências memoráveis e envolventes é o que nos destaca da multidão. Nos dias de hoje, não basta ser apenas mais um podcast e convidar os ouvintes para o spotify, ou fazer uma bela apresentação institucional da minha empresa. No entanto, é importante lembrar que como todas as novas tecnologias seu acesso ainda é um pouco dificultado. Além disso, é importante criar experiências com base em estratégias para que seu uso com o seu público seja eficaz. Ian Borges é Co-fundador e CEO da metaKosmos, um Lab de tecnologias contemporâneas especializada em construção de experiências imersivas 3D e realidades estendidas (VR | AR | MR) ajudando Marcas a se manterem relevantes nessa nova era da Internet. Ian acredita que a Web3 moldará um novo estágio da evolução humana: os Homo Avataris.
Com mais de 12 anos de experiência corporativa trabalhando para grandes multinacionais no Brasil, França e Estados-Unidos, Ian liderou áreas de Marketing Digital, e-Commerce e CRM, principalmente como Diretor na L'Oréal. Como empreendedor nômade digital, Ian criou uma consultoria sobre Futuro do Trabalho com 500 clientes B2B presente em 15 países e uma empresa de educação sobre negócios online com mais de 5000 alunos. Além disso, Ian é Campeão Mundial de Vôlei de Praia, autor do livro Como Demiti Meu Chefe, palestrante internacional e Bacharel em Marketing pela ESPM no RJ e Mestre II em Gestão Internacional de Recursos Humanos pela Panthéon-Assas/Sorbonne em Paris.
Sobre a metaKosmos: Somos um Lab de tecnologias contemporâneas, ajudando Marcas a se manterem relevantes nessa nova era da internet através da construção de experiências imersivas em ambientes 3D e realidades estendidas (XR). Somos especializados em criar narrativas engajantes e ferramentas únicas com tecnologias 3D, Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (AR), Realidade Mista (MR), Inteligência Artificial, Avatares, Metaverso, Phygital, NFTs e Web3. Desenvolvemos soluções tailor-made para marcas transitarem da Web2 para a Web3 com mais estratégia e ROI:
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