Não importa o local. Não importa o rival.
Nada é o mesmo sem futebol.
– É o que diz uma música argentina, de banda que não lembro o nome. Tenho que concordar. Desde que cheguei ao Rio Grande do Sul, os melhores momentos envolveram o nobre esporte bretão. O que começou com o xingamento ao Guiñazu xingamento ao Guiñazu no aeroporto, teve mais um capítulo neste sábado.
Fui ao Vieirão, em Gravataí, assistir o jogaço Cerâmica X Guarany, pela segunda divisão do gauchão. A torcida do Cerâmica lotou o pequeno, mas bem feito e organizado, estádio, e assistiu a uma partida com 6 gols. Muita festa na entrada dos jogadores, com fogos e tudo. A TO não parou um instante, nem quando o Cerâmica levava gol. Lá no meio da torcida, eu e a Jessica, que é gravataiense, portanto ceramista.
Muito bacana de ver. Muitas famílias, muitas crianças. Sem confusão, praticamente sem palavrões, e até o pastel servido na cantina do estádio tava bom. Destaque pro mascote Ligeirinho, feito de espuma e pincel atômico, que no intervalo andou no meio da torcida, tirando fotos com a criançada.
Mas interessante mesmo, é notar a proximidade da arquibancada e campo. A torcida ouvia tudo que era dito pelos jogadores, e vice-versa. Tanto que o zagueiro Bolacha (Bolacha foi o único que restou de um pacote de contratações que continha também o Suco e o Churrasco) precisou se virar pra torcida e gritar “Me deixa jogar, pô!” pra calar uma torcedora mais exaltada, o que só rendeu um sonoro “Cala a boca, bolacha!” de um garoto próximo. Ri um monte.
De qualquer forma, a melhor parte mesmo foi assistir pelo PFC o Flamengo golear o Internacional. MuAhAHaHa! (risada maligna) Como é doce a vingança. O torcedores do Inter abarrotando os bares da cidade pra ver o Guiñazu ser humilhado com a caneta do Imperador Adriano, O Impiedoso. Até do Toró o cara perdeu bola. Chupa Inter.
Estou ansioso pra voltar pra casa, só pela estréia do Naça na série D do brasileiro. Tem tudo pra bombar.
Abraços,
Thiago Henrik.