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Diferente do uso ocasional e saudável dos jogos, o transtorno se caracteriza pelo comportamento persistente e recorrente de jogar, a ponto de prejudicar atividades pessoais, sociais, educacionais ou profissionais. Indivíduos afetados frequentemente negligenciam obrigações, apresentam irritabilidade ao tentar reduzir ou interromper o jogo e continuam jogando mesmo diante de consequências negativas. Estudos apontam que fatores como impulsividade, ansiedade, depressão, isolamento social e baixa autoestima estão frequentemente associados a esse transtorno. Crianças, adolescentes e jovens adultos formam os grupos mais vulneráveis, especialmente em contextos de fragilidade emocional ou falta de supervisão familiar. A pandemia da COVID-19, com o isolamento social prolongado e o aumento do tempo de tela, contribuiu ainda mais para o agravamento do cenário. Além disso, o modelo de negócios de muitos jogos contemporâneos, com sistemas de recompensas, microtransações e algoritmos pensados para manter o jogador engajado, tem levantado alertas entre especialistas. Elementos típicos de jogos de azar, como loot boxes (caixas de recompensas aleatórias) e mecânicas de reforço intermitente, reforçam padrões de comportamento compulsivo. O diagnóstico do Transtorno do Jogo requer avaliação clínica cuidadosa, com base em critérios bem definidos, como o comprometimento funcional e a duração dos sintomas. O tratamento envolve, geralmente, uma combinação de psicoterapia, acompanhamento psiquiátrico e suporte familiar. Em casos mais severos, pode ser necessário o uso de medicação para tratar comorbidades como ansiedade ou depressão. Diante desse cenário, a prevenção desempenha papel fundamental. Pais, educadores e profissionais de saúde devem estar atentos aos sinais de alerta, como mudanças bruscas de comportamento, queda no desempenho escolar ou profissional e isolamento progressivo. Políticas públicas que regulem a indústria de jogos, promovam a alfabetização digital e incentivem o uso responsável das tecnologias são igualmente essenciais. O Transtorno do Jogo é um problema de saúde pública com crescente prevalência, impulsionado por mudanças tecnológicas, fatores econômicos e vulnerabilidades psicossociais. Trata-se de uma condição complexa e multifatorial, com forte impacto individual, familiar e social. A combinação de políticas públicas, abordagens terapêuticas integradas e uso de tecnologia deve ser o caminho para mitigar seus efeitos. Pesquisas contínuas e intervenções culturalmente adaptadas também são fundamentais para avanços duradouros. O autor: Ahmed Sameer El Khatib é Doutor em Finanças e Doutor em Educação, Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais, graduado em Ciências Contábeis, Pós-doutor em Contabilidade e Pós-doutor em Administração. É graduando e doutorando em Psicologia Clínica. É professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) e professor adjunto de finanças da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
A Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) é referência nacional em Educação na área de negócios desde 1902. A Instituição proporciona formação de alta qualidade no Ensino Médio (técnico, pleno e bilíngue), Graduação, Pós-graduação, MBA, Mestrado, Extensão e cursos corporativos e livres. Diversos indicadores de desempenho comprovam a qualidade do ensino da FECAP: nota 5 (máxima) no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e no Guia da Faculdade Estadão Quero Educação 2021, e o reconhecimento como melhor centro universitário do Estado de São Paulo segundo o Índice Geral de Cursos (IGC), do Ministério da Educação. Em âmbito nacional, considerando todos os tipos de Instituição de Ensino Superior do País, a FECAP está entre as 5,7% IES cadastradas no MEC com nota máxima.
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